ESCUTE A MENSAGEM, DESFOCA DO MENSAGEIRO !

 

ANTES DE COPIAR NA ÍNTEGRA O CAPÍTULO DE UM GRANDE LIVRO QUE ESTOU LENDO, ACHO QUE PELA TERCEIRA VEZ: 2014, 2017 E AGORA, EU QUERO ALERTAR-LOS DE QUE PASSAMOS GRANDE PARTE DE NOSSAS VIDAS PROVANDO QUE, COMPETINDO COM, lutando para isso e para aquilo, e a grande verdade é que vamos todos voltar para o lado de lá, e que lá, olharemos para cá como " aquilo que passou "... E eu te pergunto: O que ficou daquilo que passou? Você não nasceu apenas para realizar o sonho de seus pais de ter um bebê, o propósito está bem menos egoísta, e muito mais complexo e abrangente... Você é um espírito em constante procura do reencontro: Com você, com sua Verdade, com a conexão ao TODO! Cada vez em que você está mais próximo dessa conexão, mais diminui a necessidade de renascer neste planeta com tão mais maldade e perversidade que bondade, um planeta onde existe SIM muuuuita gente primitiva, não estou sendo sarcástica, estou falando sério, você deve conhecer um ou outro... E que como estamos passando por processo de transição, talvez à você seja negado renascer aqui, mas num planeta mais atrasado que a Terra! Dá para imaginar isso? Talvez não, mas existe, e coooomo existe!

Dada toooodas essas circunstâncias, você está MESMO disposto à renascer, seja onde for, e reviver toda a infância que já reviveu centenas de vezes? Provavelmente já vai nascer falando, de tão de saco cheio que estará... VOCÊ SÓ TEM O AGORA para te salvar de situações piores do que aqui, aliás, talvez o pior que você viva aí seja o sonho de alguém em algum canto do mundo... Você aproveita tudo, ou reclamar é mais legal porque te mantém como vítima? 

Se você é DEPENDENTE de alguém, seja financeiramente, emocionalmente e até moralmente, as próximas linhas foram escritas para você! Eu almejo, de tooodo o meu coração, que meu esforço em copiar aqui palavra por palavra tenha tido utilidade! Eu espero de todo o meu coração que você acorde enquanto ainda dá tempo - mais do que uma simbiose, isso é uma constante hipnose, um feitiço maldito que precisa ser quebrado com urgência, para salvar a vida de todos os envolvidos... 

NÃO SE ILUDA: O MAIOR INTERESSADO NO BEM E PROGRESSO DA SUA VIDA DEVE - SER - VOCÊ - MESMO! 


Segue abaixo: 

" FRACASSO ESPIRITUAL E MANIPULAÇÕES,

Fazer o bem não significa, nem de longe, dizer " sim " a todos, a tudo e a qualquer situação. Muitas vezes o mal prolifera porque os que defendem o bem não souberam impor limites à ação da maldade e não disseram " não "  quando deviam.

Aceitar tudo o que o outro apresenta, dizer " sim " a pretexto de não incomodá-lo ou contrariá-lo pode significar a derrocada de tua existência. Além disso, pode marcar o fracasso da programação espiritual alheia, isto é, do teu interlocutor. O aprendizado necessário àquele que se considera representante do bem, neste caso, é desenvolver o senso de limite e impor limites ao desrespeito, à ação e à abusiva e à intromissão alheia. Sob essa ótica, dizer " não " é fazer o bem, e dizer " sim " é ser conivente.

Como resultado do excesso de sentimentalismo, deixa-se de dizer " não ", pois é muitas vezes cômodo, conveniente.

Há pessoas que foram inseridas em nosso convívio a fim de que, a um só tempo, sejamos instrumentos de reeducação para elas e também nos eduquemos emocionalmente.

Uma situação que exemplifica esse tipo de circunstância ocorre quando alguém abraça a responsabilidade alheia e toma sobre os ombros o fardo que deveria ser do outro - tudo feito em nome do amor, embora, na realidade, seja essa atitude reflexo ou agente genuíno. Ser instrumento dessa situação ou agente de tal comportamento é o mesmo que tirar do outro a oportunidade que a vida lhe concedeu de aprender, de reeducar-se, de assumir seu papel na vida.

Muita gente está acostumada, até mesmo devido à cultura e aos costumes familiares, a se intrometer na vida alheia. Como veem isso como algo trivial, comum, natural, desrespeitam sobremaneira a privacidade e os direitos do próximo. Contudo, vale indagar: aquele que se sente injuriado com a atitude invasiva em algum momento deu a conhecer ao outro que está exagerando, que ultrapassou os limites? Sequer o fez saber que se encarrega do que não lhe compete? Ao ser desrespeitado, mostra alguma reação ou simplesmente deixa tudo como está, por medo de contrariar e magoar o outro? Pior: acaso a leniência advém do fato de que a atitude, mesmo desrespeitosa e invasiva, é conveniente, acarreta alguma espécie de benefício? 

Ora, vale a pena ser magoado, desrespeitado ou sofrer com a intromissão do próximo para não ofendê-lo em seus caprichos? Sofrer e ficar calado apenas para conservar a amizade é compensador? Calar-se, passivamente, para não correr o risco de ser mal interpretado é sempre o melhor caminho?

É forçoso concluir que a parte que se sente desrespeitada, uma vez que permite que assim se dê, obtém algum ganho secundário, por mais aflitiva que pareça a situação. Na verdade, ocorre um processo de simbiose emocional: de um lado, alguém se intromete, assume a vida, os encargos, as responsabilidades e as dores necessárias ao outro; no polo oposto, a aparente vítima beneficia-se dessa atitude, embora alegue desrespeito à privacidade, de fato sentindo-se prejudicada. De alguma forma, a invasão proporciona conforto, pois a pessoa sente que o outro assumiu suas dores e se incumbiu de determinados problemas, não obstante haja um preço a pagar pela ajuda concedida.

Realmente, o preço será pago. Ora a pessoa se cala, ora reclama, reconhecendo intimamente a invasão; mesmo assim, conforma-se e tolera, pois se acostumou com o outro cuidando das coisas mais incômodas. Conforta-a ter ao seu lado alguém que passa a mão em sua cabeça, que a seu modo lhe presta ajuda nos desafios diários. Só que o preço desse comodismo redunda em malefício irremediável.

Aquele que age como vítima ou alvo de tal situação perde a oportunidade, programada pela vida, de aprender, crescer e tornar-se independente, enfrentando por si só os próprios desafios. Comporta-se como uma pessoa de idade mental diferente da que de fato tem, pois permite que o outro tome as rédeas, aparentando ajudar, auxiliar, oferecer apoio emocional.

Quanto àquele que assim procede, o manipulador, o benfeitor, que alega ser detentor de um compromisso com a pessoa amada, ele imerge na vida do outro, e ao fazer isso, deixa de lado sua verdadeira programação espiritual. Em lugar dela, vive a daquele que diz amar - em verdade, aquele a quem ama manipular e dominar. Perde a chance de viver experiências mais amplas, de viver com maior qualidade. Mergulha de tal maneira nos problemas de quem pretende ajudar que perde o bom senso, ou seja, abdica das melhores chances de aprendizado, de crescimento, além de se tornar corresponsável pelo fracasso do projeto reencarnatório de ambos.

Reeducar sentimentos, fazer uma revisão de valores, conceitos e se esforçar para palmilhar um caminho diferente - tal a necessidade urgente. Esse comportamento sistemático de violação da vida e da privacidade representa um vicio das emoções. As duas partes, invasor e invadido, estão num processo de simbiose doentia - que denominam equivocadamente de amor, de compromisso espiritual ou de apoio emocional.

A fim de enfrentar tal situação, quando identificada, faz-se necessário esforço, acompanhamento emocional genuíno por parte de alguém, preferencialmente um especialista. Acima de tudo, o mais importante é que ao menos uma das partes esteja disposta a refazer a cainhada, reavaliar suas atitudes e reconhecer que existe um problema real e emergencial a ser solucionado. Se pelo menos um dos envolvidos não admitir essa realidade, é impossível reverter a situação, que na maioria das vezes perdura a ponto de ser transporta ao outro plano de existência, cruzando os umbrais da chamada morte, onde se manifesta como processo simbiótico grave e pseudo-obsessão.

Certamente, ambas as partes, mas principalmente a parte manipuladora e promotora do comportamento invasivo, sempre apresentarão explicações recheadas e emoções e de lógica própria para justificar esse estado de coisas. Não haverá, inicialmente, abertura para ver o dano que é causado na vida alheia e na própria. Trata-se de um comportamento de tal form pernicioso e doentio que o próprio corpo, com o tempo, ressente-se. O sistema nervoso se revolta, e o desequilíbrio orgânico se faz presente. Tem lugar um processo psicossomático: o sistema psicofísico se satura, exaurido, e acaba por " expulsar " as energias oriundas do comportamento vampiresco para a periferia do corpo, ocasionando alergias e baixa imunidade, além de afetar seriamente a visão que a pessoa tem da vida e de si mesma.

Eis porque não cansamos de afirmar que a reeducação é o melhor caminho. É preciso urgentemente resinificar emoções, refletir sobre os conceitos admitidos como crenças e refazer a caminhada, numa trajetória sem dúvida dolorosa de mudança de comportamento. O resultado, porém, será sobremodo libertador. Mas somente então cada qual caminhará com as próprias pernas e começará a enfrentar as consequências daquilo que fez e faz, assumindo responsabilidades por suas atitudes e escolhas, sem superproteção e paternalismo. Um sentimento de alívio virá à tona em ambos ps partícipes da simbiose emocional, após desvencilharem-se um do outro.

Não obstante, deve-se ter em mente que reeducar é mais difícil do que educar. Reeducar posturas e atitudes, sobretudo com forte caráter emocional, passa inevitavelmente por uma revisão de valores, por uma reflexão ousada e corajosa, desprovida de medo e de piedade de si mesmo; passa por um reconhecimento, ainda que tardio, de que algo merece ser reciclado e há emoções que reclamam resinificação urgente. Trata-se de um caminho que precisa e deve ser palmilhado de maneira consciente e com vontade real de libertar-se.

Para tanto, o Evangelho, estudado e compreendido como um roteiro de vida, e não uma cartilha ou manual religioso, consagra-se como valioso instrumento de libertação desse cativeiro emocional. Com o Evangelho, aprender-se-á a dizer " não " na medida e no tempo certos. Também se verá que, muitas vezes, dizer " sim " a determinadas situações, além de representar conivência com o erro e com atitudes invasivas e nocivas, pode levar à derrocada espiritual. Enquanto é tempo, aprende a voar com tuas próprias asas e deixar que o outro alce voo por si só, pois cada qual terá, em algum momento, que se libertar do cordão umbilical e viver a vida sem amarras e cadeias que restrinjam sua liberdade e sua responsabilidade. "

Fonte: " Quietude ", de Robson Pinheiro, pelo espírito Alex Zarthú - Editora Casa dos Espíritos


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