AQUILO QUE NÓS OUVIMOS...

QUEM DE NÓS NÃO PASSOU POR UMA INFÂNCIA OU ADOLESCÊNCIA ONDE OUVIMOS PALAVRAS, QUE MESMO QUE ESTEJAM NO NOSSO SUBCONSCIENTE, ECOAM NAS SITUAÇÕES QUE BUSCAMOS VIVENCIAR HOJE, E NÃO SABEMOS PORQUE É TÃO DIFÍCIL... 

Mesmo depois de adultos, de repente num relacionamento, nos estudos, no trabalho, aquela " troca de faíscas " com alguém que disse qualquer coisa que travou nossas vidas...

Primeiro: É importante saber que nós não sabemos disso! " Disso o quê? " - que o poder de acreditar naquelas palavras CONTRA nós travaram a nossa vida!

Depois: Correr atrás das razões pelas quais certas coisas não caminham na sua vida com fluidez, vai ajudar a descobrir as causas...

Mais ainda e pior: VOCÊ É RESPONSÁVEL POR AQUILO QUE VOCÊ OUVIU E AGASALHOU!

Tudo começou com uma baixa auto estima que já vem de um passado onde sua consciência hoje não tem acesso, mas a forte impressão ficou em você!

Você já nasceu e cresceu crendo que não era amado - ao menos não do jeito que suas limitações compreendiam o amor, então qualquer atitude dos seus pais ou criadores, mesmo os professores, que por qualquer OUTRA razão estão com os nervos alterados, veio você bem naquela hora e cruzou o caminho de um deles, rsrs... Eu sei disso porque estou descrevendo eu mesma... Daí, você compra a REJEIÇÃO, e tudo dali para a frente parecerá mesmo rejeição, afinal, ela já fez morada em sua mente...

O que você não sabe, e que é uma parte bem perigosa disso, é que seus pais ou criadores são a referência do " máximo ", da perfeição, do " perto de Deus " pra você, e se eles te rejeitam, deve ser porque ELES tem razão - olha o nível desse pensamento absurdo! Logo, se os " entendedores de tudo " não te aceitam, você também não se aceita!

Então, qualquer bullyng que vier a sofrer na pré escola, no ensino fundamental, médio, faculdade, só vai reforçar a crenças de que você é uma porcaria, é imprestável, inútil no mundo e que era melhor ter sido abortado! 

Existem casos em que eu sei que os pais odeiam os filhos, chegam a tirar suas vidas, e tem sim explicação pra isso, que já coloquei aqui! MAS, no caso em questão, coloco os filhos, os seres humanos que ACREDITAM, reforçam o pensamento só pra se sentir o coitado da sociedade, pra ver se alguém fica com dó e dá atenção! Tudo isso não faz parte de um plano mirabolante, mas a pessoa vive nesse " esquema afetivo " por anos, ou até tirar a própria vida, ou acordar e entender que só perdeu tempo, e começar a viver de verdade!

" VOCÊ É UMA MERDA MESMO! "

" VOCÊ SÓ FAZ TUDO ERRADO! "

" VOCÊ NÃO PRESTA PRA NADA MESMO! "

" DESSE JEITO, NINGUÉM VAI TE QUERER! "

" NINGUÉM AQUI GOSTA OU FAZ QUESTÃO DE VOCÊ! "

" VOCÊ É PÉ FRIO! "

" SE ENXERGA, SE OLHA NO ESPELHO! "

E são tantas e tantas e taaaaantas coisas que ouvimos, e depois ficamos nos questionando porque " aquilo " não anda, seja profissional, pessoal, social...

Não é tanto o qualquer coisa que ouvimos que a gente pega, mas DE QUEM vem aquelas palavras, de repente é alguém que tem crédito, importância para nós, e a pessoa acaba escrevendo a desgraça em nossas vidas... Mas, ela não é a responsável - NÓS SOMOS!

Quem deu o crédito à pessoa? Quem colocou aquela pessoa num pedestal??? E o grande problema de dar esse poder à alguém que não seja nós mesmos, e esse alguém pode ser os pais ou os filhos, é que dar o poder à eles é inclusive o poder de te destruir! Se esse poder estivesse EM VOCÊ, a pessoa até te balançaria com as palavras jogadas, mas não te derrubaria!

E se você já passou por isso, acho que já entendeu que graças às coisas ruins que experimentou por acreditar na boca suja dos outros, entendeu que é você quem cai sozinho, é você quem se levanta, é você quem caminha, e precisa estar inteiro para a caminhada! 

Essa baixa auto estima precisa desaparecer, você PRECISA se colocar numa cadeira de valor, de auto amor, DE RESPEITO, e seguir sua jornada com dignidade!

As coisas começarão a andar na sua vida quando você estiver realmente em pé, e apoiado NAS SUAS pernas... Não pertence a ninguém a tarefa de nos alegrar, de sequer nos aceitar, mas cabe à nós mesmos!

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