ADMIRAÇÃO E INVEJA, POR MARCELLO COTRIM
Há um fio de navalha entre a inveja e a admiração. A princípio,
podemos dizer que a inveja é querer ter o que o outro tem ou ser o que o
outro é. Portanto, podemos dizer que a inveja não é um sentimento, é um
comportamento. O invejoso não sente inveja, ele sente raiva de quem é
superior a ele em alguma coisa, de acordo com a sua própria percepção,
já que sua autoimagem é negativa, por baixa autoestima. A inveja é o
olhar indignado daquele que se acha prejudicado pela vida por não
possuir riqueza, beleza, poder, inteligência, etc, ou até mesmo a luz
que caracteriza o carisma de alguém. Ah, e como se inveja a luz que
alguém irradia! De todos os “objetos” de desejo do invejoso, por mais
incrível que pareça, entre carros, mansões, corpos perfeitos, status e
etc, nada é mais invejado do que a felicidade natural de uma pessoa com
grau de evolução maior, pois ela possui algo que não se pode tirar: uma
serenidade, uma luz no olhar, um modo leve de se viver, uma alegria
perene que não está em nada que seja externo e, portanto, não se pode
sabotar, atacar ou roubar, mas pode-se tentar roubar através do
‘mau-olhado’, do olhar destrutivo de quem te deseja má sorte para
tentar, quem sabe, se sobressair por não haver mais ninguém que ofusque o
seu brilho opaco.
Esta postura do invejoso gera depredação
espiritual com envio de cargas pesadas e vampirismo energético. E
existem sinais de que você está sendo invejado e, portanto,
energeticamente roubado, sensações até mesmo físicas, como, por exemplo,
um cansaço que “vem do nada” e geralmente vem acompanhado de angústia
como se você estivesse sendo ameaçado, um medo que não se identifica, a
princípio, do que ou de quem, pois é relacionado a uma ameaça que vem
até você energeticamente, espiritualmente. E se você se deixar abalar,
esta inveja pode sim causar danos. Não te basta, como alguns dizem, não
acreditar na força da inveja para que ela não te atrapalhe, é preciso
mais. O que fazer, então?
Duas posturas são fundamentais para se proteger da inveja: a
primeira é a atitude interna, emocional, de trabalhar sua autoestima,
sua autovalorização e, com isto, reter a sua energia ao tomar posse de
si mesmo, é preciso estar íntegro para que ninguém te “arranque um
pedaço”, pois uma pessoa despedaçada por dentro em suas dúvidas eternas é
presa fácil para o invejoso. É preciso ser dono de si mesmo e uma dica é
ser decidido, pois quem vive em dúvidas está repartido em mil pedaços
de energia que são colocados nas mãos de cada pessoa ligada aos seus
conflitos, ou jogados ao “vento” a quem queira se apossar.
Assuma
as suas escolhas e arque com as consequências, e a sua energia estará
em suas mãos! Mas a segunda postura que muito auxilia em sua autodefesa é
o uso de técnicas de autoproteção energética e espiritual e, para quem
acha que isto não é necessário eu digo: se você protege o próprio corpo
físico com suas roupas e sapatos, porque não proteger seu corpo
energético com um envoltório, com uma “roupa” energética? É simples e
eficaz a junção destas duas posturas e proporcionam um bem-estar
recompensador, pois você se sente mais forte e animado, por reter mais
energia sem vampirismos ou ataques que te prejudiquem. Mas vamos lembrar
que existe uma outra maneira de se olhar as qualidades de alguém, que é
a admiração. Esta não rouba energia, pelo contrário, é um olhar de
aprendiz, de quem pode até achar que o outro é superior em algo, mas
aceita o seu mérito, aplaude sua capacidade, virtude ou carisma, e
procura até mesmo se espelhar. Esta atitude de admiração abençoa,
enquanto a inveja destrói. Portanto, ajunte seus “pedaços” espalhados
por suas dúvidas, culpas e medos, e recolha-os em sua alma, eliminando
estas inseguranças e recompondo-se em um só, inteiro, íntegro, confiante
em seu ser e assim ninguém será capaz de derrubar a edificação de sua
felicidade!
FONTE: @marcellocotrimoficial www.entrevidas.com.br
#prosperidade #marcellocotrim #entrevidas #espiritualidade
#novaera #despertar #desenvolvimentopessoal
Comentários
Postar um comentário