" O AMOR COBRE UMA MULTIDÃO DE PECADOS "... JESUS CRISTO


" COMO É DIFÍCIL LIDAR COM A REALIDADE ...", assim diz o cara do filme que estava assistindo ontem, pois até então ele estava vivenciando um sonho, só até descobrir que ela tinha namorado...
Parece que a realidade faz questão de ser inferior àquilo que idealizamos em nossos sonhos mais ternos...
Parece que a vida faz questão de mostrar: " Olha, sonhar é proibido viu?! Encara a realidade de que o mundo é assim, as pessoas gostam assim e está bom assim! "
ACEITA QUE DÓI MENOS!!!
A gente, na infância, imagina um mundo dos sonhos na fase adulta, onde o dinheiro é a solução para todos os males, e para ter dinheiro, é só trabalhar!
O dinheiro é de fato a solução pra um bucado de coisas, mas não interfere a individualidade, na índole ou caráter de um ser! O dinheiro não pode fazer o cara ser bom... Assim como a falta do mesmo não é motivo ou desculpa para ser ruim... E o " só trabalhar ", significa: Engolir muito sapo, aguentar desaforos, fingir que não viu, não ouviu, não sabe, e nem pode querer saber... Ter de segurar uma onda que está virando um tsunami dentro de você, mas em nome de uma lista de coisas, não deixamos a tragédia vir à tona...
A gente, na infância, idealiza um sujeito que vai ser lindo - na infância ele apenas precisa ser lindo, e um belo dia vai olhar para o outro, e num toque de mágica diretamente dos céus, ficarão juntos vivendo muitos momentos felizes, como nos filmes, afinal, nos filmes todo mundo ama de verdade... Mas, nos filmes, o " casal " apaixonado é pago para atuar, seguir roteiros, ordens de produção e direção...
Você cresce e descobre que filmes contam ilusões...
Se por um lado eu não vivencio uma incrível história de amor com um homem lindo - nem com um homem bem feio, por outro, ninguém vive também, para que eu pudesse me inspirar e acreditar que meu futuro " promete ", sabe?! O que eu vejo são homens loucos por mulheres que estão com eles por interesse, seja lá qual for, desde material até moral! Vejo mulheres anulando suas existências em nome de um amor fantasiado em suas mentes de eterna princesa, mas com um marido que não gosta só de princesas...
Vejo nos casais: Ódio, vingança, dor, mágoa, traição, mentiras, interesses diversos, representações de papéis, desapontamentos, prisões, decepções, falta, ausência, lágrimas, desordem, caprichos, inquietações, irritações, incômodo... A lista é grande mas, definitivamente, não vejo Amor, Paz, Liberdade, ternura, amizade, RESPEITO, LIMITES... É um constante abandonar-se em nome do amor... Será que é do amor ou da falta dele? Como pode alguém casar com alguém por interesse, como pode dormir todas as noites na mesma cama e deixar esse " sei lá quem " tocar em você, se o seu coração essa pessoa não tocou? Não vê que pra sua intimidade é um estranho??? Ficou casada 30 anos, tinha medo quando o cara chegava perto, SEPAROU, ficou uma semana com outro, e e já liberou pra esse outro o que pro marido era impossível, rsrs... O Amor não é medido pelo tempo, não tem medida, e está na nossa alma, a cabeça não pode controlar!
Como vai exigir respeito de alguém se você não se respeita?
Como pode se condicionar a viver com alguém que você tem nojo? A vida " mansa " vale isso? O conforto vale isso? E quanto vale a sua integridade, nada?
Não basta que o mundo seja uma massa disforme, todos com os mesmos interesses, os mesmos ideais baixos, e você tem que fazer parte dessa massa pra não ficar de fora? E que preço está pagando por reencarnar e não ser você? Na hora de trepar, imita a mulher do filme pornô, aquela lá que tá sendo paga pra fingir que goza, enquanto você finge de graça, kkkkkkkkkkkkkkkkkkk!
Não cansa ser uma privada? Ele despeja porra em você, e UM NÃO SIGNIFICA NADA PRO OUTRO! Não te dá uma sensação de ser usada, descartável?
Já dormiu com alguém que te toca inteira, e te quer inteira, com fome e sede de você? Que faz questão de te dar prazer? Você come o arroz branco a vida inteira e acha que tá bom, até comer arroz com carne seca e brócolis, e pedacinhos de bacon, hummmmm, como um humilde arroz pode melhorar, não?!
Não entendo o " prefiro estar com alguém do que sozinha ", como se você fosse um buraco que precisa ser preenchida (o)... Olha pra você de cima a baixo... Parece que não, mas você é uma pessoa inteira, independente da existência de uma outra pessoa na sua vida... Já parou pra pensar que nasceu sozinho e morrerá sozinho??? Qual é o problema de estar e viver SÓ com você? Você TE incomoda???
Quero dizer, como pode confiar de que um relacionamento pode dar certo com alguém se você não está bem com você?
Daí casa e descobre que a pessoa não era o que você queria, laro que não... O QUE VOCÊ QUER ESTÁ FALTANDO EM VOCÊ!!!
Quando você fizer as pazes contigo mesmo, vai conseguir se relacionar com quem quer que seja... Vai saber, que pessoas entrando e saindo da sua vida é só uma passagem, uma " aventura ", um " arco- íris ", não uma obsessão! Alguém pra te elevar a alma, não pra te levar à ruína!
Eu li recentemente um livro sobre o Amor, em todas as suas formas, e gostaria de compartilhar um trecho no qual apreciei muito:


" AMOR, IMBATÍVEL AMOR
O amor é substância criadora e mantenedora do Universo, constituído por essência divina.
É um tesouro que, quanto mais se divide, mais se multiplica, e se enriquece à medida que se reparte.
Mais se agiganta, na razão que mais se doa. Fixa-se com mais poder, quanto mais se irradia.
Nunca perece, porque não se entibia nem se enfraquece, desde que sua força reside no ato mesmo de doar-se, de tornar-se vida.
Assim como o ar é indispensável para a existência orgânica, o amor é o oxigênio para a alma, sem o qual a mesma se enfraquece e perde o sentido de viver.
É imbatível, porque sempre triunfa sobre todas as vicissitudes e ciladas.
Quando aparente - de caráter sensualista, que busca apenas o prazer imediato - se debilita e se envenena, ou se entorpece, dando lugar à frustração.
Quando real, estruturado e maduro - que espera, estimula, renova - não se satura, é sempre novo e ideal, harmônico, sem altibaixos emocionais. Une as pessoas, porque reúne as almas, identifica-as no prazer geral da fraternidade, alimenta o corpo e dulcifica o eu profundo.
O prazer legítimo decorre do amor pleno, gerador da felicidade, enquanto o comum é devorador de energias e de formação angustiante.
O amor atravessa diferentes fases: o infantil que tem caráter possessivo, o juvenil, que se expressa pela insegurança, o maduro, pacificador, que se entrega sem reservas e faz-se plenificador.
Há um período em que se expressa como compensação, na fase intermediária entre a insegurança e a plenificação, quando dá e recebe, procurando liberar-se da consciência de culpa.
O estado de prazer difere daquele de plenitude, em razão de o primeiro ser fugaz, enquanto o segundo é permanente, mesmo que sob a injunção de relativas aflições e problemas-desafios que podem e devem ser vencidos.
Somente o amor real consegue distingui-los e os pode unir quando se apresentem esporádicos.
A ambição, a posse, a inquietação geradora de insegurança - ciúme, incerteza, ansiedade afetiva, cobrança de carinhos e atenções - , a necessidade de ser amado caracterizam o estágio do amor infantil, obsessivo, dominador, que pensa exclusivamente em si antes que no ser amado.
A confiança, suave-doce e tranquila, a alegria natural e sem alarde, a exteriorização do bem que se pode e se deve executar, a compaixão dinâmica, a não-posse, não-dependência, não-exigência são benesses do amor pleno, pacificador, imorredouro.
Mesmo que se modifiquem os quadros existenciais, que se alterem as manifestações da afetividade do ser amado, o amor permanece libertador, confiante, indestrutível.
Nunca se impõe, porque é espontâneo como a própria vida e irradia-se mimetizando, contagiando de júbilo e de paz.
Expande-se como um perfume que impregna, agradável, suavemente, porque não é agressivo nem embriagador ou apaixonado...
O amor não se apega, não sofre a falta, mas frui sempre, porque vive no intimo do ser e não das gratificações que o amado oferece.
O amor deve ser sempre o ponto de partida de todas as aspirações e a etapa final de todos os anelos humanos.
O clímax do amor se encontra naquele sentimento que Jesus ofereceu à Humanidade e prossegue doando, na sua condição de Amante não amado. "
JOANNA DE ÂNGELIS, POR DIVALDO FRANCO NO LIVRO: AMOR, IMBATÍVEL AMOR


Porque a pintura?
Porque assim é o Amor pra mim... O encontro íntimo e pessoal entre os seres, a beleza entre a fragilidade das curvas femininas e o grosseiro no homem... O erótico e perfeito, o intenso e puro, juntos, no encontro do Amor!



Tonight.

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